Faz milhões de anos, uma luz desceu dos céus.
Era uma luz maravilhosa.
Bela e pura, pura e bela.
Havia nascido do próprio decreto de Deus.
Esse decreto do qual nasceram todas as coisas.
Um Fiat Lux [1] poderoso que partiu em dois o Universo inteiro.
Uma majestosa chuva de cores apareceu de imediato em meio à escuridão que envolvia tudo o que havia…ainda que esse tudo era nada.
Foi a primeira palavra pronunciada no Universo.
E dessa palavra surgiu a luz.
Uma luz que primeiro apareceu completa, branca, majestosa, mas que prontamente começou a tomar cores e formas e sons.
As luzes se separaram, se tornaram multicoloridas. Dançaram com música celestial em torno daquele que as havia convocado.
Era uma majestosa festa de cores e sons que só podia desfrutar Aquele que a havia criado.
Porém, o Universo esperava.
Só era um rincão o que estava em festa. Mais além, só um pouco mais além havia escuridão.
E isso foi o que percebeu o Criador.
Por isso houve um momento de espera. De meditação. De comtemplação criativa.
E outra palavra foi pronunciada.
E as luzes partiram, rápido, a iluminar o Universo inteiro.
Foi uma grande explosão.
Como de milhões de sóis.
E o Universo nunca foi o mesmo, jamais.
Agora havia estrelas e galáxias.
Em cada galáxia havia milhões de sóis.
E cada sol podia emanar milhões de luzes.
E de um desses sóis partiu nossa chispinha.
E viajou e viajou por milhões de anos.
Até que um dia desceu à sua casa.
Era um belo planeta… De cor azul.
Com nuvens e mares, com bosques e montanhas.
E aí, enamorou-se. Era a casa de su Pai.
Era a casa com que o havia presenteado.
E entendeu muitas coisas.
Havia chegado com outras chispinhas. Juntas deveriam cuiar dessa casa.
Deveriam torná-la bela e completar tudo o que o Criador lhes havia indicado que fizessem.
Tinham, pois, uma missão.
A missão de fazer desta cass um lugar como Deus queria.
Quando isso ocorresse… ele as visitaria.
Deus mesmo desceria para estar com elas e desfrutar juntos disso que elas haviam construído para Ele.
E, então, trabalharam com afã.
Por milhões de anos.
E como parte desse trabalho. Nasceram novos animais e novas plantas, nasceram os seres humanos e as cidades.
E as chispinhas entraram nos corpos de alguns homens e mulheres… e conviveram com os outros homens e mulheres que haviam nascido de outras chispinhas que não haviam feito a mesma viagem.
Porém, todos juntos desfrutavam o mesmo belo planeta azul.
Até que alguns começaram a recordar que tinham que preparar a casa para que a visita que Deus havia prometido pudesse dar-se.
E então o trabalho começou a acelerar-se.
Houve um grande alvoroço e alegria. Deus viria visitar.
Alguns queriam trabalhar, mas outros decidiram que era uma mentira. Que Deus não podia descer a um planeta tão insignificante. Se não o havia feito durante tantos anos não o iria fazer agora.
Então, só uns poucos começaram a trabalhar.
E outros muitos a criticar.
Até que o tempo os alcançou.
E desceu o enviado que Deus havia mandado para preparar as coisas.
E esse enviado chamou os que sabiam da visita para organizar tudo.
Não chamou os que não criam.. Para quê? … eles não criam.
Só trabalhou com os que sabiam que Deus viria.
A primeira coisa que fez foi ver como estava o mundo. Foi uma primeira visão.
Daí reconheceu os que sabiam e estavam trabalhando para que Deus chegasse rápido.
Logo, decidiu marcar um caminho. Isso era importante porque havia muita confusão e muitas vozes falando ao mesmo tempo e diziam muitas barbaridades.
Depois fez um chamado aos que recordaram. As chispinhas, todavia, vibravam dentro dos homens e das mulheres. Chamou-os para que falassem às novas chispinhas que começavam a crescer, e lhes disseram que o tempo da visita havia chegado. Que havia que arrumar a casa.
Depois considerou que havia que lhes falar a todos ainda que não entendessem muito, porém, era necessário que sacudissem algumas coisas que tinham em suas mentes e lhes confundiam.
No final, em sua última mensagem. Este enviado quis deixar claro como eram as coisas no céu. Teve que tirar muitas máscaras. E houve muitos que se indignaram. Sentiram-se agredidos. Porque suas mentiras eram belas e lhes davam muitos seguidores. Faziam sentirem-se importantes.
Mas, não podia haver nada mais belo que a verdade. E a luz não pode conviver com a escuridão.
Depois suas palavras mudaram, o trabalho havia começado.
E não iria haver mais chamados.
O grupo de chispinhas oroginais havia sido identificado.
Todas elas trabalhavam juntas com a mesma alegria que sentiram naquele mágico momento quando Deus as criou.
Agora estavam ocupadas preparando a visita.
Enquanto outras muitas chispinhas, sem saber o que se passava continuavam a inventar histórias onde a fantasia e o erro combinavam-se para divertir a todos.
Eu Sou Melquizedek
[1] Fiat Lux: Ordem verbal de Deus que se traduz como: “Faça-se a Luz!”. Esta frase “Fiat Lux” provem da tradução do latim da versão grega da Bíblia, que por sua vez, foi da tradução hebraica (ver Génesis 1:30).
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